segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entra. Mas deixa tudo à porta. Não tragas malas, não quero que fiques. Não tragas relógio, não tens de ir... Não faças perguntas, não me dês respostas. Não te vou ouvir, não me deixes falar. Quando entrares, tira a roupa. Quero-te livre, quero-te leve. Os olhos para falar, A boca para sentir, As mãos para me veres. Tudo o mais é excesso, não tragas. Deixa o coração (que pode ser um peso), Deixa a razão (que pode ser um empecilho) E deixa tudo o que cabe no meio. Entra. Agora fecha a porta.