terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sentimentalismos

Hoje deu-me para isto. Podia ser pior.
Apetece-me dizer às pessoas que adoro que as adoro. Pronto. Nunca fui de muitos afectos, não sou beijoqueira nem de dizer frequentemente que gosto de alguém. Mas gosto... e quando gosto, é com a força toda do mundo.
No meu mundo afectivo, não há meio termo, não se gosta "mais ou menos". Há os conhecidos, com quem se simpatiza mas que não são peças indissociaveis da nossa vida; há a família - no meu caso, com alguns elementos que são bem menos que simples conhecidos - e depois há os amigos. E é sobre esses que quero falar.
Tenho poucos amigos, muito poucos. Há uns meses atrás, dizia isto com mágoa, feeling sorrow for myself. Mas hoje não. São poucos sim senhora, mas são bons :) Perto, fisicamente perto, são dois (sim! porque my man é um amigo) mas os que não estão aqui, os que não posso abraçar, posso sentir... Não preciso que me "encham os ouvidos" para me dizer que gostam de mim. Eu sei, porque cada vez que precisei nem tive de dizer que precisava. Um amigo sabe a solução, ainda antes de saber o problema.
Entre telefonemas fúteis, mensagens ainda mais fúteis e private jokes, passando por tertúlias ou jantares o contacto vai-se mantendo. E o que eu mais quero é que esse contacto não se perca... Entre Braga, Pombal, Porto de Mós, Batalha, Moita, Portalegre e Lisboa as distâncias nem sempre se fazem bem. Mas quando se traz alguém no coração, vai sempre connosco.

E porque hoje me bateu forte, deixem-me reforçar a ideia: Adoro-vos *