quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não sei. Mas hei-de descobrir














porque é que ainda me surpreendo com as pessoas.
Porque é que ainda me decepciono.
Fui aprendendo a "deitar para trás das costas" muitas atitudes e palavras que não caem bem, mas ainda não aprendi (felizmente?) a habituar-me às pessoas mesquinhas, reles, pequenas. Ainda não sei lidar com injustiças no que à amizade diz respeito, com faltas de sensibilidade para com quem nos faz ou fez tanto, com incongruências.
Não sou capaz de engolir sapos e quem me conhece pode confirmar. Já me chateei com amigos por não mandar recados e estou certa que para eles valho mais por ser assim; também já me arrependi de ter dito certas coisas, mas aprendi que há um tempo para tudo e a maneira como se diz pode afectar em muito o que é dito. O que ainda não me ensinaram - e aposto que há para aí tão bom mestre na área - foi a desrespeitar  grosseiramente uma relação, seja ela qual for, e agir como se nada fosse; a magoar, quase gratuitamente, e nem pensar muito nisso.
Não suporto quem manda recados, quem olha de soslaio, quem espera que saiam da sala para soltar a língua, quem tem duas caras - até mais - quem dá indirectas, quem não confronta, quem evita confusões para se armar em vítima. E quando a Lálá diz à Lélé que a Lulu falou mal dela? Works for me, desde que a Lélé confronte a Lulu. Nem que caia molho! Ao menos está esclarecido. 
E são estas merdas que fazem de mim uma descrente nas pessoas. Ou uma crente, muito tansa, de que isto ainda pode mudar.

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(PS- Não sou mesmo nada perfeita. Mas sou convictamente orgulhosa de ser assim)